Por Bia Parra
Este sempre foi um ponto que questionei com meus
passageiros, mas agora, depois de algumas vezes na Cidade Luz, tenho uma
opinião mais concreta.
Como muita gente acompanhou, estive com minha família de
férias agora em Janeiro em Paris. Estávamos em quatro, meus filhos não são mais pequenos e
já bastante experientes viagens, mas mesmo assim, como íamos passar quinze dias
viajando, por mais que tentemos economizar nas malas (apenas uma por pessoa)
chegar depois de 10h de voo e ficar a mercê de um taxi não é bacana.
Apesar de organizada, a frota de taxis em Paris
não é das maiores. Há sempre um complemento para o quarto passageiro e
dependendo do carro não cabem as malas.
Também tem a questão do frio, no nosso caso saímos de SP
com 25° e chegamos com 0°, imaginem o desgaste...o qual pode piorar muito se
tiver nevado.
Se for no calor há chuva, muita chuva, aí esquece...os
taxis simplesmente somem... dado importante...Paris tem em sua cultura
histórica as passeatas e manifestações, em uma semana é possível observar um
monte delas e pelos motivos mais inacreditáveis do mundo, ou seja , estando de
taxi você poderá ficar até duas horas parado com taxímetro rodando.
Sempre há a possibilidade de metro ou a RER, são ótimos,
concordo, porém somente para aqueles que viajam de mochilas ou malas pequenas de
rodinha, senão nem pensar, pois nem todos tem escadas rolantes para sair e
entrar, imaginem o sufoco.
E isso tudo estou falando apenas da chegada, aeroporto/
hotel.
Para o contrário, todos as questões são também validas
com um agravante, caso por qualquer dos motivos supracitados, não houver taxi na
hora de ir embora (fato nada absurdo se tratando de Paris) você perderá o
vôo...
Assim, eu acho que o valor do transfer aeroporto/ hotel/
aeroporto não só é válido mas necessário, é uma questão de conforto em que
muitas vezes só valorizamos quando estamos aqui, por isso resolvi escrever este
post daqui de Paris mesmo para reafirmar que valeu cada centavo.
Um beijo e até amanhã
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