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segunda-feira, 30 de março de 2015

AONDE PASSEAR, COMER, AGITAR E COMPRAR NA QUARTIER LATIN EM PARIS

Por Helena Ruano

Cinemas, livrarias e cafés estão em profusão no bairro mais antigo de Paris, assim como a boemia que persiste na redondeza. Durante o dia, bom é aproveitar o verde gostoso do Jardim de Luxemburgo e do Jardin des Plantes.

Para passear o Jardim de Luxemburgo tem uma área verde nos verões rolam concertos gratuitos. Ali também estão o teatro de marionetes mais antigo da cidade, de 1933, e o Museu de Luxemburgo. > 2, Rue Auguste Comte, RER Luxembourg.

Jardin Des Plantes, a extensa área verde acolhe o Museu de Historia Natural, organizado em três galeries: de l’Évolution, de Paléonthologie e de Minéralogie. O jardim conta ainda com um aquário e um dos zoológicos mais antigos do mundo, fundado por Napoleão. > Metrô Jussieu.

Panteão, combinação de arquitetura grega e gótica, virou um mausoléu de intelectuais como Rousseau e Voltaire. No térreo, não perca a reprodução do pêndulo de Foucault, experiência cientifica que comprovou a rotação da Terra. > Place du Panthéon, metrô Cardinal Lemoine.

Rue Mouffetard uma das mais antigas e animadas de Paris. Na parte alta, bares recebem universitários e turistas. Na baixa, boulangeries e uma colorida feira diária. > Metrô Place Monge.

Para comer La Tour D’Argent no mesmo endereço desde 1582, esse tradicionalíssimo restaurante ostenta fotos, talheres e recordações de diversas épocas, sobretudo de quando era frequentado pela nobreza de Versalhes. Tem vista privilegiada do Sena e da Notre-Drame. A especialidade da casa, que atende com reserva, é o pato ao molho pardo (com tempero de laranja ou pimenta) > 15, Quai de la Tournelle, metrô Pont Marie.

Le Comptoir Du Relais, no almoço, é preciso encarar a fila para conseguir uma mesa. Quando seu prato chegar, perceberás que valeu a pena esperar pelas criações do Chef Yves Camdeborde. O atum á la plancha, crocante por fora e quase cru por dentro, vem com confit de abobrinha e tomate, fatias finais de alho torrado, pesto de manjericão e tapenade (pasta de azeitonas pretas), numa apresentação cuidadosa. No jantar? Só é possível provar o menu se você reservar com antecedência. > 9, Carrefour de L’Odéon, metrô Odéon.

Le Pré Verre, as mesas desse restaurante são frequentadas por gente com pinta de intelectual. Pudera: é vizinho da Sorbonne. Entre os hits, filé de peixe com leite de coco, carneiro com sêmola e limao e escalope bovino com gengibre. > 8, Rue Thénard.

 Restaurante da Grande Mesquita serve um saboroso e perfumado cuscuz marroquino. É um endereço venerável, apesar do serviço descuidado (os garçons estão sempre sem paciência). 
> 39, Rue Geoffroy-Saint-Hilaire, metrô Jussieu.

Para agitar o Caveau de La Huchette, o famoso clube de jazz fica em um grande porão construído no século 16. O espaço, que serviu de quartel-general para os que engendraram a Revolução Francesa, é tradição na noite há mais de 50 anos. Os shows costumam começar a partir das 22h15. > 5, Rue de la Huchette, metrô Saint-Michel.

E para aqueles que adoram umas comprinhas, livrarias, as principais instituições parisienses com livros e afins a preços baixos são a Gibert Joseph e a Gibert Jeune. Fundada por Sylvia Beach nos anos 20, a Shakespeare & Co. , era o ponto de encontro de intelectuais americanos até a Segunda Guerra Mundial, quando fechou. Em 1951, George Whitman abriu uma nova livraria ali no mesmo endereço, que herdou da predecessora a tradição de apoiar novos escritores.

Até a próxima,
Uma ótima semana.

Beijos,
Afinal Turismo.

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