Afinal Viagens e Turismo: AONDE PASSEAR, COMER, AGITAR E COMPRAR NA SAINT-GERMAIN E TORRE EM PARIS

Por Helena Ruano

A Torre Eiffel, inaugurada há 120 anos, recebe cerca de 07 milhões de visitantes por ano. No bairro de ar aristocrata que a circunda, imponentes palacetes são hoje ocupados por ministros, museus e outras instituições públicas.

Para passear Bateaux Mouches, há basicamente dois jeitos de conhecer Paris direto do rio Sena. Os passeios tradicionais em barcos de turismo são visitas guiadas que elucidam os monumentos vistos do rio. A outra opção, mais charmosa, é almoçando um menu de três etapas a bordo > Port de la Conférence.

D’Orsay, casa de impressionistas como Monet e Manet e de outros mestres da pintura, como o realista Courbet, o museu fica em uma antiga estação de trem belle époque. > 1, Rue de la Légion d’Honneur, metrô Solférino.

Saint-Sulpice, a igreja erguida em 1646 ficou famosa graças ao livro O Codigo Da Vinci, é onde o vilão Silas vai buscar a chave que daria acesso ao Santo Graal. O complexo também comporta a bela capela dos anjos, decorada com afrescos de Eugène Delacroix – Victor Hugo se casou lá. > Place Saint-Sulpice, metrô Saint-Sulpice.

Torre Eiffel, reserve um fim de tarde para visita-la. Encare a subida ao ultimo andar. Independentemente da estação do ano ou do dia, você vai enfrentar filas longas. Antes ou depois da visita, aproveite os gramados laterais do Champ de Mars para um piquenique.
> Champ de Mars, metrô Bir-Hakeim.

Para comer, Bonpoint, o subsolo da loja infantil é o ponto de encontro de mamães elegantes para almoços depois das compras para os pequenos. Os pratos são saudáveis, há menus para crianças. > 6, Rue de Tournon, metrô Saint-Sulpice.

Eric Kayser, você acha que todas as baquetes são iguais? Então vá a uma das lojas modernosas do padeiro-celebridade Eric Kayser, cujo segredo é uma maquina para fabricar o fermento liquido que ele mesmo inventou. São 14 endereços em Paris.
> 18, Rue du Bac, metrô Rue du Bac.

Il Vino, um restaurante para apaixonados por vinhos. Você escolhe o rótulo, e o chef sugere a comida. O menu tem preço fixo, mas, dependendo do seu gosto ao apreciar a bela carta da casa, a conta pode subir muito. É mais um estabelecimento pilotado pelo sommelier Enrico Bernardo, considerado um dos melhores do mundo. > 13, Boulevard de la Tour-Maubourg, metrô Invalides.

Pierre Hermé é a Dior das confeitarias, comandada pelo pâtissier mais festejado do planeta, que lança a cada estação uma nova linha de tortas, macarons etc. > 72, Rue Bonaparte, metrô Saint-Sulpice.

Para o agito, Castel, o nome da boate que bomba há 40 anos não é megalomania: membros de famílias reais de fato desembarcam ali frequentemente, onde desfrutam de momentos de folia em meio à gente (mais ou menos) normal. Não é fácil conseguir passar pelo exigente host da boate, sem reserva, é impossível. Entre os sócios da casa estão o cantor Patrick Bruel e a atriz Isabelle Adjani. > 15, Rue Princesse, metrô Mabillon.

Para comprar, Carré Rive Gauche, o circuito de antiquários e galerias de arte mais cool de Paris se espalha pelo Quai Voltaire, Rue du Bac, Rue de Beaune, Rue de l’Université, Rue de Lille e Rue des Saints-Pères. Uma bandeira azul idêntica os 120 antiquários associados. Há peças medievais, como tábuas de marfim de 1380 com imagens da vida do Cristo. > Metrô Saint-Germain- des-Prés.

Le Bon Marché, Émile Zola descreveu a primeira das grandes lojas de departamentos da cidade como “a catedral do comercio moderno” no romance O Paraíso das Damas (1883). Ali a gente vê marcas chiques de moda, perfumes e maquiagem aos montes. Não parta sem passar pelo supermercado Grande Épicérie de Paris, cheio de comidinhas. > 24, Rue de Sévre, metrô Sèvre-Babylone.

Até a próxima, uma ótima semana para todos.

Beijos, Afinal Turismo.